Ao som de Amy Macdonald, The Youth of Today, eu reflito. Relito sozinha, sobre a minha própria reação, minha raiva de hoje. Conversei, sim. Obtive opiniões. Há quem diga isso, há quem diga aquilo. No final o que basta é que, influenciada pelo sono acumulado e o cansaço que me pesa, deixe-me levar. Toda a minha recente decisão de manter-me de fora por água abaixo. Sinto, não posso evitar o que sinto. E frustro-me, também. Frustro-me com as percepções. Frustro-me por não ser capaz de mudar aquilo que me incomoda. Só posso me mudar, impedir-me de me incomodar. E como não me incomodar quando percebo? Percebo o mundo e hoje ele não me agrada. Hoje ele me estressa, cutuca. Critico dentro de mim mesma e justamente por não ter quem me escute - dentre os que de fato precisam escutar -, minhas próprias palavras, que eu queria gritar para todo mundo ouvir, extravasar e espalhar, ficam sufocadas em mim. Porque ninguém ouvirá o que eu não digo. E mesmo que eu diga, eu sei, não serei ouvida. Como evito isso? Existe forma de evitar? Nada. Não existe. Posso agir somente sobre mim. Uma pena.
Talvez eu seja megalomaníaca.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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